E hoje doeu mais, porque eu pensei no fim... Pensei na partida, pensei no que ela é capaz de fazer para ver tudo isso. Pensei no quão covarde ela é [ou eu quem sou?]. Pensei novamente em pular, em sumir, em deixar que acabe, mesmo... Pensei em ignorá-la, mas não é tão fácil quanto parece. Pensei em conversas, palavras atravessadas na garganta... Quis gritar, como há muito não o faço... Quis chorar, como muito o tenho feito, ultimamente... Quis seguir conselhos, quis contar tudo, quis pedir ajuda. Mas tenho meu orgulho... E, como vi em algum lugar, "desculpe, mas meu umbigo é prioridade" [algo desse tipo]. Sem contar que vão rir, me chamar de criança... Mas eu sou, né. "E sou apenas uma criança indefesa... Você parece uma caixinha de surpresas..." Dane-se também. Esse post ficou péssimo, pra variar. Se pá, desisto do blog também. É isso, hora de desistir, Aline... De preferência, da vida, principalmente.
domingo, 17 de junho de 2007
é, ela está de volta... doendo com nunca doeu antes [ou na mesma proporção, sei lá.], ardendo feito corte recente lavado com álcool. fazendo-me duvidar de meus conceitos, fazendo-me duvidar de minhas [des]crenças. fazendo-me pensar na [não]existência d'Ele. é, d'Ele, o Criador, o Pai, o Onipresente, Onisciente, Oni-sei-lá-o-que-mais... ela insiste em voltar, tal qual o outono... tal qual o inverno... ela insiste em mostrar-me o quão incapaz eu sou, e o quão inútil e prostrada torno-me perante Vossa Alteza. ela: a famigerada depressão. e seus amigos: insegurança, ciúme, medo, compulsões e pânico. todos me mostrando que não estou sozinha, e nem tão logo hei de estar. todos estes lutando contra miligramas de remédios, desabafos aos ventos e conselhos fantasmagóricos... um dia ela há de desistir... espero.