segunda-feira, 17 de setembro de 2007

















"A verdade jamais é pura e raramente é verdadeira."

[Oscar Wilde]

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

À ele.

Rodolfo Estima R. Rodrigues

Cada dia ao teu lado é como água pura lavando minha alma... E tornando-me uma pessoa melhor. Uma pessoa com muito mais vontade de mudar o mundo [nem que esse "mundo" seja o nosso], muito mais força pra encarar a vida e as pessoas.
Cada dia ao teu lado me faz mais e mais feliz. Não felicidade momentânea, pois essa, como o próprio nome diz, passa... Mas, sim, a felicidade plena... Aquela que mesmo que desapareça por um tempo, ainda existe lá no fundo do coração.
Você me dá forças. Força pra terminar tudo que começo. Força pra continuar o que foi abandonado. Força. A mais bela das forças: a força do amor.
Perdão pelas palavras atravessadas, pelo ciúme infundado, pelas lágrimas fora de hora, e por todos os erros cometidos.
Errar, Rodolfo, é humano. Amar é divino.
E não há mais ninguém, exceto o próprio Deus, que possa ter te colocado em meu caminho.
Tu és benção dEle em minha vida.
Te amo, menino crescido.
:*

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Coisas que não voltam...

foto por: Rodolfo Rodrigues. [Tatuí/SP]



Hoje acordei pensando naquele [verdadeiro] dito: "Só damos valor quando perdemos."

Acordei pensando em como eu gostava de certas coisas e pessoas e nem percebia.

Pensei em como era bom acordar tarde, descer até a cozinha, ligar o rádio, brincar com a Julie... E depois disso tudo, ir até a sala, ver um pouco de tv... Atender o telefone [provavelmente era o vô, ou o pai...]
Tomar um banho, ver se tinha algo na caixa de correio...
Ir até a papelaria, ou até a avenida... Cumprimentar o [falecido] sr. Ezequiel...
Voltar pra casa, ir até a construção, talvez...
Olhar o pôr-do-sol, pela janela do quarto do fundo...
Eram coisas pequenas, que eu não dava importância... Mas hoje vejo o quanto fazem falta.
Hoje sei que não voltam mais...
Saudade imensa da minha vida, saudade imensa de quando viver era mais que metrôs, poluição e egoísmo.
Saudade de quando eu vivia de verdade.


É... coisas que não voltam mais. Ou voltam?

Seria belo se não fosse triste.
Seria verdade, se não fosse negativo.


[interna]

sábado, 11 de agosto de 2007

E é que eu sinto.

Será que isso não vale, nem significa nada?


Você, que me falava tanto de "fé"... Cadê a sua, agora.

Tá, eu sei, eu sei.. Você não quer e tralalá...
Mas isso é motivo pra destruir a esperança alheia?

Que seja.... de quê adianta mesmo, né?!

Naquelas...
Sentindo.

Alguém me apóia. Me protege e aconselha.


[post pr'um amigo, que apóia, protege e aconselha.]

segunda-feira, 30 de julho de 2007

memórias doem.
ciúme dói.
carência aperta o peito.
ausência corrói, por dentro.
mas isso passa, em um momento.

[espero]

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Brilho eterno de uma mente sem lembranças



Embora haja o medo, há também a esperança de uma vida toda perfeita ao teu lado.
E é que, na tua presença, as lágrimas secam e o sorriso se abre.


quinta-feira, 19 de julho de 2007

de volta às origens

foto: Rodolfo Rodrigues

sexta-feira, 29 de junho de 2007


porque a cada dia me dói mais e mais.

terça-feira, 19 de junho de 2007

E hoje doeu mais, porque eu pensei no fim...
Pensei na partida, pensei no que ela é capaz de fazer para ver tudo isso.
Pensei no quão covarde ela é [ou eu quem sou?].
Pensei novamente em pular, em sumir, em deixar que acabe, mesmo...
Pensei em ignorá-la, mas não é tão fácil quanto parece.
Pensei em conversas, palavras atravessadas na garganta...
Quis gritar, como há muito não o faço...
Quis chorar, como muito o tenho feito, ultimamente...
Quis seguir conselhos, quis contar tudo, quis pedir ajuda.
Mas tenho meu orgulho... E, como vi em algum lugar, "desculpe, mas meu umbigo é prioridade" [algo desse tipo].
Sem contar que vão rir, me chamar de criança... Mas eu sou, .
"E sou apenas uma criança indefesa... Você parece uma caixinha de surpresas..."

Dane-se também.
Esse post ficou péssimo, pra variar.
Se pá, desisto do blog também.
É isso, hora de desistir, Aline...
De preferência, da vida, principalmente.

domingo, 17 de junho de 2007

é, ela está de volta...
doendo com nunca doeu antes [ou na mesma proporção, sei lá.], ardendo feito corte recente lavado com álcool.
fazendo-me duvidar de meus conceitos, fazendo-me duvidar de minhas [des]crenças.
fazendo-me pensar na [não]existência d'Ele.
é, d'Ele, o Criador, o Pai, o Onipresente, Onisciente, Oni-sei-lá-o-que-mais...
ela insiste em voltar, tal qual o outono... tal qual o inverno...
ela insiste em mostrar-me o quão incapaz eu sou, e o quão inútil e prostrada torno-me perante Vossa Alteza.
ela: a famigerada depressão.
e seus amigos: insegurança, ciúme, medo, compulsões e pânico.
todos me mostrando que não estou sozinha, e nem tão logo hei de estar.
todos estes lutando contra miligramas de remédios, desabafos aos ventos e conselhos fantasmagóricos...
um dia ela há de desistir... espero.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Hoje o frio tomou conta de mim.
O frio que congela qualquer vestígio de sorriso, qualquer vestígio de alegria...
Hoje eu chorei.
Chorei tanto que minas lágrimas se confundiam com a chuva que caía lá fora.
Hoje eu quis pular.
Pular de um lugar alto, só para ver o resultado.
Hoje eu quis fugir. Sem destino. Só fugir.
Hoje fez frio aqui dentro, muito mais que lá fora... Fez frio porque lembrei de você.
Você partiu, e desde então estou assim: congelada à qualquer toque que não seja o seu... Apenas esperando que você retorne.
Apenas esperando seus beijos e abraços que esquentavam-me quando fazia frio. Como hoje.
Frio demais.
Sem você é frio, sem você é chato. Vou pular, só para ver se te encontro.
Aqui de cima é confuso demais...
E frio também.

segunda-feira, 21 de maio de 2007


Ao mesmo tempo que me preocupo, tenho vontade.
Mesmo não sendo a hora, é meu sonho.
Ah, se eu pudesse.
Amo. Mesmo sem saber quem serão, como serão e quando virão.

terça-feira, 15 de maio de 2007

Palavras desconfiguradas, misturadas, desentendidas.
Não entendo mais nada.
Não entendo você.
Não entendo sentimentos.
E nem quero entender. Não me convém.
Vem?
Eu fui. E cheguei.
Desisto.
Palavaras desconfiguradas, misturadas, desentendidas.
Tudo isso.
Pra nada.
Pra tudo.
Só isso.


[26/02/2007]

sexta-feira, 4 de maio de 2007

Ignorância de papel... feito um barquinho amassado.
Ódio entrelaçado com lousas falantes.
Local desfigurado pelo tribunal... seria, afinal, um material desclassificado?

Seu cérebro de vento ecoa no nada
E tenta sacudir o mundo com suas mãos sempre atadas...
É desinteressante ao falar em interesses, verdades, mentiras, química e poesia.

É janela que grita,
grito que sente,
sentimento que fala,
ouvir o grito de uma boca amordaçada pelo vento.

Tua estupidez me enoja.
Tua santidade causa asco.
Tornei-me surda às tuas queixas,
às tuas verdades distorcidas e às tuas mentiras imperfeitas.

[...]

Não te reconheço [e nem quero],
esquivo-me de teus beijos e abraços
de falso amor...

Vou-me embora, ser feliz.

Longe de ti, rapaz, serei feliz.
Só longe de ti.

sábado, 21 de abril de 2007

Os sete palpites da vida eterna

"Ainda sangrando dos arranhões, pediu silêncio com as mãos e, com o sol nascendo atrás da cabeça, contou que, lá dependurado no abismo, tinha ouvido uma voz. Viu que os medrosos já se encolhiam rezando e cochichando: fantasmas, sombras, vozes... que vida esperava por eles naquele castelo? Não seria melhor voltar enquanto era tempo?...
-Ouvi uma voz - Bobuque repetiu fechando os olhos coo se ainda ouvisse o eco - e ela me mandou dizer a vocês os sete palpites da vida eterna.
O primeiro palpite era que, nesta vida, só a morte é certa, além, é claro, dos imprevistos e das descobertas.
O segundo palpite lembrava que o que passou, passou; ninguém pode adivinhar o futuro, e assim, a Eternidade é hoje.
O terceiro palpite receitava perdão para curar o coração; e, para os males da alma, receitava nenhuma ambição.
O quarto palpite dizia que ninguém é maior que o próprio tamanho - mas que a vontade e trabalho removem montanhas.
O quinto palpite ensinava que para trabalhar feliz só há um jeito: fazer com prazer e cada vez mais bem-feito.
O sexto palpite garantia que para a aventura é preciso coragem - mas que mudar a si mesmo é a melhor viagem.
Finalmente, o sétimo palpite lembrava que a vida é mistério, a morte é segredo - e perguntava: então por que tanto espanto? para que ter medo?"


[As batalhas do Castelo - Domingos Pellegrini]

sexta-feira, 20 de abril de 2007

me deixa olhar o céu.
me deixa sentir o sol.
me deixa sentir...
me deixa cair
deixa eu me jogar...
deixa eu pular, gritar
deixa eu amar como nunca amei antes.

deixa eu olhar teus olhos.
deixa eu seguir estrelas.
deixa eu seguir teus olhos nas estrelas...
deixa eu seguir estrelas nos teus olhos...
deixa eu te abraçar
é tudo que eu quero e preciso agora.

deixa eu sentir tua mão na minha pele.
deixa eu beijar tua boca de beijos doces.
deixa eu falar palavras sem sentido algum.
me deixe sem sentido...

[deixa eu te sentir.]

sábado, 14 de abril de 2007

sabe... eu tenho medo, muito medo.
medo que acabe, medo que você me deixe.
medo de ser só um sonho bom, porque sonhos bons acabam, né.
medo de tanta coisa...
não sei se tenho mais medo do passado ou do futuro.
antes eu tinha medo de não te amar na mesma proporção.
hoje tenho medo que tu não me ame na mesma proporção...
são medos, e medos não vão embora tão facilmente como os sonhos.
mas, sabe... quando te encontro me sinto tão bem, sinto tanta, tanta paz ao teu lado... e por um instante apenas, eu sinto que tudo é perfeito. e que, acaso isso seja sonho, não vai acabar.
sonhos e medos...
é só um desabafo mesmo. precisava me livrar disso.

amor, medos e sonhos. e só.

sexta-feira, 13 de abril de 2007

Quero São Paulo.
Quero Filosofia.
Quero Literatura.
Quero ser magra.
Quero mudar.
Quero um abraço.
Quero chorar de tanto rir.
Quero um beijo de quem eu amo.
Quero vingar.
Quero rir com ele.
Quero amar até morrer.

terça-feira, 27 de março de 2007

menino novo
menino mais velho
menino que chegou de repente
menino que gostei tanto, tanto
menino mágico
menino palhaço
menino a um passo
menino ali do lado
menino guloso
menino manhoso
menino-sorriso
menino, menino
só menino
sempre menino
menino da menina
menina que te adora
menino e menina.


=D
adoro você, menino. ^^

sábado, 24 de março de 2007

é o sorriso
é o olhar de menino
é o jeito de falar
é a mão amiga
é o ombro presente
é a paixão recente...

é você que não conheço
que me cativou
num olhar não visto
num riso contido
numa palavra...
na presença, mesmo que longe

num dia chuvoso, mesmo que houvesse sol
num dia de sol
choveu.

na distância
a saudade daquele que não conheço.
na distância
a dor.
na distância
a paixão.
nós dois.
desconhecidos.

eu - você.
você - você [?]
você-sem-eu
eu-com-você.
distante.
tanto faz.


[pr'uma pessoinha importantinha aí que tem uma pinta igual a minha ^^]

segunda-feira, 12 de março de 2007

É sonho...

Sonhando com os ares daí.
No sonho, caminhando até a padaria, reflito sobre a vida, sobre o aquecimento global e sobre a cor do cabelo da fulaninha. Entre outras coisas bo(b)as...
No sonho, caminhando até a padaria você está ao meu lado.
E assim seria, por toda a vida.
(E assim seria até o despertador tocar, eu acordar e dizer "é sonho...")

Sonhando com os ares daí.



[odeio amor platônico]

domingo, 11 de março de 2007



Um perto. Outro longe.

Outro perto. Um longe.

Amores.

Iguais. Diferentes.

Eternos. Pra sempre.

O pai-aço e o tio-dela.

só pra ele saber o quanto o amo.
o quanto vou sentir falta.
o quanto vou chorar de saudade.
o quanto vou ficar feliz quando revê-lo.

te amo. e só.
-Alô!
-Oi, Li... é a Bru, tudo bem?
-Tudo e você?
-Tudo também. Tô ligando porque me disseram que você vai embora, verdade?
-É, sim. Quarta-feira.
-Ah, que bom... era só pr'eu confirmar a compra dos fogos de artificio.
-Siiiim. Faz o favor então de encomendar alguns por mim, também. Já sabe, né.. ficar longe de você requer certas comemorações.
-Ah, sim. Pode deixar. Eu encomendo, sim.
-Tá, obrigada. Te amo, sua anta.
-Também amo, sua taquara.
-Beijo.
-Outro, boa viagem.



É, a Bru é o que há. Te amo, antona da minha vida. =D
"Um dia frio, um bom lugar pra ler um livro.. e o pensamento lá em você..."
Sabe quando uma música não sai da tua cabeça??
E depois de pensar um pouco sobre ela tu percebe que te lembra alguém?
Pois é o que acontece... essa música [linda, aliás] me lembra você [e como.]
Nos conhecemos num dia frio, falamos sobre livro, cafés, viagens [em todos os sentidos. rs] e tudo mais que um casal perfeito tem direito de falar.
Formamos um casal perfeito, sabemos disso... Foi você mesmo quem me disse isso... E não ficamos juntos... é.
Não te entendo.
Mas continuamos sendo perfeitos um para o outro.

Puxa. =\[em todos os sentidos]
Nos vimos uma vez...
Sabe, é incrivel como 2 horas e meia se eternizam em algo que não aconteceu.
É complexo o que sinto por você, mistura de tudo que não sei descrever.
Amor, paixão, atração, afeição, carinho, desejo... tudo e muito mais.
Tudo que eu quis, tudo que eu pedi.
O olhar... teu olhar, meu olhar.
Lembra? O sorriso...
Uma criança diante do presente que tanto queria.
Foi assim que você me deixou. Feito criança.
Criança boba, criança amada.
E foi num dia de caos, num dia de medo, de pânico...
Deve ser por isso - e só por isso - que, nos momentos em que tenho medo, chamo por você.
Mas você está longe... porém, não tão longe quanto estaremos.
E a distância serve apenas pra isso.
Lembrar, recordar.
E sonhar.
Sonhar com aquele beijo que não aconteceu.
Sonhar com teu abraço sincero, aconchegante e apaixonado.
Sonhar contigo todas as noites, e chamar teu nome.
Mesmo que só quando me assustar.
Duas horas e meia. Eternizadas em um beijo que não aconteceu.
saudade
daquele que eu não vi.

daquele que não passou.
daquele com quem eu só falei.
daquele que me fez rir.
daquele que compartilhou segredos.
daquele que compartilhou medos.
daquele, sabe.
daquele que sugeriu,
daquele que opinou, daquele que falou.
é. daquele, com quem eu falo.
diariamente
.e sinto falta.
por estar tão longe e tão perto.
apenas saudade.

daquele guri que me encantou.
mundos perdidos
encontrados
de sonhos e paixões
de amores, de vidas...
passadas, passado
aquele... que eu temo,
e ainda assim amo.
mundos distantes e diferentes
motivo de ódio?
guerra?
nada.
amor, e só.